A air fryer ou fritadeira sem óleo é uma opção cada vez mais utilizada por pessoas que buscam preparar refeições menos calóricas e com menos gordura.
Ela consegue fritar sem óleo por causa do seu aquecimento rápido, mantendo a aparência e a crocância da fritura. Isso ocorre pois esquenta um metal, enquanto uma hélice espalha esse calor pelo aparelho. Uma espécie de ventilador de ar quente. Também promove um contato uniforme entre o alimento e as gotículas de óleo (ou fonte de gordura borrifada na preparação) dentro da corrente de ar quente, o que faz com que a quantidade total de óleo necessária para um cozimento eficaz seja reduzida. E sabem o que faz algo parecido? O forno convencional, só que funcionando por condução.
No entanto, com esse novo modo de preparar alimentos surgiram também diversas informações diferentes na internet.
Entre elas, espalhou-se que preparar comida na Air fryer poderia causar câncer por conta de algumas substâncias que seriam liberadas durante esse processo. A principal delas seria a acrilamida.
Vamos entender que substância é essa e qual a ligação dela com todos as formas de cozimento/fritura?
A acrilamida é uma substância química que surge nos alimentos ricos em amido, açúcares e aminoácidos quando preparados em temperaturas acima de 120 ºC.
E aí não importa se é na air fryer, na frigideira, na chapa, na panela convencional ou mesmo no forno. Quando o alimento muda de tom, ficando mais marrom e crocante, provavelmente há produção de acrilamida. Quanto maior a temperatura e o tempo de cozimento, mais acrilamida vai ter. É o caso das batatas fritas e do pão na chapa, por exemplo.
Para evitar a acrilamida, basta não torrar demais os alimentos, além de evitar consumir as partes mais queimadas. Também é legal variar as formas de preparo quando possível. Sempre lembrando que a fritura por imersão forma muito mais acrilamida que a Air fryer.
O processo que gera a acrilamida é chamado Reação de Maillard.
Como e até que ponto você tem preparado seus alimentos?